A eliminação precoce no Campeonato Paulista, caindo ainda nas semifinais, diante da Ponte Preta, acabou colocando a corda no pescoço do técnico Eduardo Baptista, que sabe que agora mais do que nunca, a Copa Libertadores virou “obrigação” no Palmeiras. A surpreendente eliminação fez a diretoria abrir o olho. O trabalho de Eduardo Baptista está em cheque e ele não pode nem pensar em titubear nos últimos jogos da fase de grupos da Libertadores.
Além do treinador, alguns jogadores também vêm sendo cobrados. Contratação mais cara da história do Palmeiras – US$ 11 milhões, integralmente pagos pela Crefisa – o atacante Borja ainda não conseguiu engrenar. Pior, o camisa 12 vem perdendo gols fáceis e foi vítima da ira da torcida diante da Ponte, quando foi muito vaiado ao ser substituído. O colombiano não gostou, reclamou e ainda chutou um copo de água na saída de campo.
Para contornar esta incômoda situação, o Palmeiras sabe que basta apenas uma vitória diante do Peñarol, adversário desta quarta-feira. O Verdão visita o time uruguaio em seu novo estádio, o Campeón Del Siglo, às 21h45. Enquanto o Palmeiras lidera o Grupo 5 da Libertadores e ficaria muito perto da classificação com uma vitória, o Peñarol é o terceiro com três pontos e precisa vencer para continuar sonhando em se classificar para o mata-mata da Copa Libertadores.
Já no Uruguai, Eduardo Baptista faz mistério sobre qual será a escalação do Palmeiras para o encontro com o Peñarol. A expectativa é que ele faça apenas uma mudança no time titular, com entrada de Willian no lugar de Borja. Vale lembrar que o atacante Dudu está suspenso e não joga.
Foto: Willian e Borja disputam uma vaga no ataque palmeirense. (Agência Palmeiras)