Chapecoense e Atlético Nacional enfim se enfrentaram. Finalistas da última edição da Copa Sul-Americana, os dois times fariam o jogo de ida da final há pouco mais de cinco meses, quando o inimaginável aconteceu. Agora em um cenário diferente, com a Chapecoense sendo considerada a campeã simbólica daquele torneio que foi interrompido pela tragédia aérea, brasileiros e colombianos se enfrentaram em uma noite repleta de emoção e homenagens na Arena Condá, pelo jogo de ida da Recopa Sul-Americana. Melhor para a Chapecoense, que fez um bom jogo e venceu por 2 a 1, tendo a vantagem de jogar pelo empate no próximo dia 10 de maio, no Estádio Atanásio Girardot, em Medellín.
Mesmo diante da forte equipe do Atlético Nacional, Vagner Mancini ousou na escalação e mandou a campo uma Chapecoense mais ofensiva na Arena Condá. Apostando nos contra-ataques e na velocidade de seus dois laterais, a Chape saiu na frente aos 24 minutos de jogo, quando Bocanegra colocou a mão na bola dentro da área. Na cobrança do pênalti, Reinaldo deslocou Armani para abrir o placar em Chapecó.
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De volta para o segundo tempo, o Atlético Nacional parecia não se intimidar com os cerca de 20 mil torcedores que lotaram a Arena Condá. O time colombiano cresceu no jogo e logo empatou com o experiente Macnelly Torres marcando um golaço. O gol dos visitantes foi aplaudido de pé pela torcida presente na Arena, em belo gesto de solidariedade. Quando o empate parecia consolidado, surgiu o zagueiro Luiz Otávio, que aproveitou bola aérea para testar com força e decretar uma vitória histórica para a Chapecoense.
Foto: Jogadores da Chapecoense comemoram o gol de Luiz Otávio, que deu a vitória ao time brasileiro. (AFP)
