Apesar da vitória por 1 a 0, em Porto Alegre, no primeiro jogo da final da Copa Libertadores, o clima parece não ser dos mais leves no Grêmio. Isso porque o técnico Renato Gaúcho estava na bronca com a arbitragem. O treinador da equipe brasileira ficou transtornado com a decisão do árbitro Julio Bascuñan de nem ao menos utilizar o VAR para tirar dúvida sobre um lance polêmico, já nos acréscimos da partida, no qual o atacante Jael teria sofrido um pênalti.
– Um gol chorado, mas é gol. O gol nos dá uma vantagem. Foi pênalti legítimo em cima do Jael. Eu falei que não precisava nem do vídeo. É inadmissível o árbitro estar a três metros do lance e não marcar. O Stevie Wonder não precisaria do vídeo para marcar. Para que o vídeo se ele não é usado? – desabafou um irônico Renato Gaúcho, na coletiva de imprensa pós-jogo.
Outro que disparou contra a atuação de Julio Bascuñan foi o vice-presidente de futebol do Grêmio, Odorico Roman, que foi além nas reclamações.
– O árbitro veio para administrar. Não deu cartão para quem já tinha. Não deu um pênalti escandaloso no Jael. Ele tirou o Kannemann da final e não tirou ninguém deles. Ele só não contava com o gol do Grêmio, ou teria sido uma arbitragem perfeita para ele. – detonou Odorico.
Grêmio e Lanús voltam a se enfrentar nesta quarta-feira, em La Fortaleza, no jogo que decidirá quem será o campeão da Copa Libertadores em 2017. Já que venceu por 1 a 0 em Porto Alegre, o Grêmio terá a vantagem de jogar pelo empate na Argentina.
