Adversário do River Plate nas oitavas de final da Copa Libertadores, o Guarani do Paraguai acompanhou de perto nesta última semana o seu próximo rival virar pivô de um escândalo de doping, às vésperas do aguardado confronto de oitavas de final do torneio continental, que está marcado para a próxima semana. Nesta segunda-feira, o presidente do clube paraguaio deu uma entrevista coletiva aonde pediu, acima de tudo, clareza à Conmebol para analisar o fato.
– Nós queremos que a partida seja jogada. Respeitamos o River, mas não os tememos. Queremos que isso seja levado a uma instância e não que o vencedor seja decidido em um escritório. Isso precisa ser esclarecido de acordo com o regulamento que existe na Conmebol, precisa ser igual para todos. – declarou Juan Alberto Acosta, em entrevista coletiva na sede do clube.
Seguindo o raciocínio do presidente do clube, o diretor de futebol do Guarani, Diego Moreno, também falou sobre o polêmico caso, envolvendo a equipe argentina. Moreno ainda foi além, criticando o fato da Conmebol ter anunciado nesta semana que diferentemente das edições anteriores, desta vez os clubes poderão mudar seis dos atletas inscritos na competição. Antes eram permitidas apenas três alterações na lista.
– Vamos apresentar à Conmebol duas notas distintas, pedindo o esclarecimento das coisas. A primeira se refere ao comunicado da Conmebol onde dizem que excepcionalmente para essa edição, que permitirão mudar seis atletas, ao invés de três. E a segunda nota tem a ver com a situação do doping dos jogadores do River, que é de conhecimento público. – disse Diego Moreno.
Foto: Mandatórios do Guarani deram entrevista coletiva nesta segunda-feira. (Reprodução Twitter)
