Agora é oficial. A partir de 2017, os clubes mexicanos não farão mais parte da Copa Libertadores. A confirmação da saída dos mexicanos foi feita pela Conmebol na semana passada. A principal razão pela saída dos clubes do México foi a mudança do calendário da Copa Libertadores, que a partir de 2017 será um torneio anual, ao invés de semestral como era.
Até o ano de 2016, o México tinha sempre três representantes no mais prestigioso torneio continental das Américas. Se classificavam o campeão da Supercopa Mexicana e os dois melhores classificados do torneio Apertura que não se classificaram para a Champions League da CONCACAF.
A Conmebol ainda não se pronunciou sobre quais países herdarão as três vagas que eram do México. No momento, as restantes vagas estão divididas da seguinte maneira: Brasil (sete), Argentina (seis), Colômbia (cinco), Chile (quatro), Uruguai, Paraguai, Equador, Bolívia e Venezuela (três), além dos atuais campeões da Copa Sul-Americana e da própria Copa Libertadores.
O México disputava a Libertadores desde 1998 e nunca levantou a taça. Três vezes, times mexicanos chegaram até a final da competição, mas sempre ficaram com o vice. Em 2001, o Cruz Azul perdeu para o Boca Juniors. Em 2010, o Chivas Guadalajara sucumbiu para o Inter e no ano passado, o Tigres não foi páreo para o River Plate.
Foto: O Tigres, de Gignac, foi finalista da Libertadores em 2015.
