O Atlético Nacional é bicampeão da América. Jogando em sua casa, no Atanásio Girardot, na cidade de Medellín, a equipe colombiana confirmou o favoritismo e com gol do artilheiro Miguel Borja, venceu o Independiente Del Valle por 1 a 0 e volta a levantar a taça, 27 anos depois do primeiro triunfo.
O título coroa uma equipe que foi quase perfeita durante toda a competição. Dono da melhor campanha da fase de grupos da atual edição da Copa Libertadores, o Atlético Nacional passou por equipes complicadas, como o Rosario Central, nas quartas de final e o São Paulo nas semis, antes de derrotar o Del Valle na grande final. A equipe de Reinaldo Rueda encantou com um futebol rápido, envolvente e ofensivo.
O grande destaque do time colombiano foi o novato Miguel Borja. Contratado às pressas logo antes das semifinais da competição continental, o centroavante se encaixou feito uma luva no time e com cinco gols em quatro jogos, acabou sendo o diferencial para a conquista do Nacional. Na finalíssima, ele precisou de apenas oito minutos para encontrar uma brecha na defesa dos equatorianos e fuzilar para o gol, fazendo o gol do título.
Com a vantagem no placar, os colombianos continuaram criando chances, mas pecavam na finalização. No segundo tempo, o Atlético optou por preservar o resultado, mas mostrava uma precisão assustadora nos passes, dando poucas chances ao Independiente Del Valle, que quase não atacava.
Além de fazer história com a conquista da América pela segunda vez em sua história, de quebra o Atlético Nacional carimba também o seu passaporte rumo ao Japão, em dezembro, pelo Mundial de Clubes da FIFA. Na prestigiosa competição, a equipe colombiana ficará frente a frente com ninguém menos que o Real Madrid, atual campeão da Liga dos Campeões.
Foto: Jogadores do Atlético Nacional levantam a taça da Libertadores 2016.
