O Lanús conseguiu uma virada histórica diante do River Plate, para se garantir, pela primeira vez em sua história, na final da Copa Libertadores. Além da grande atuação do Lanús, que saiu de um buraco de 2 a 0 para virar o jogo para incríveis 4 a 2, outro fator chamou a atenção no duelo argentino: a polêmica arbitragem de Wilmar Roldán, seus auxiliares e o novo VAR.
Usado pela primeira vez na Copa Libertadores, o Video Assistant Referee só foi utilizado em algumas ocasiões do jogo, o que acabou incomodando a Marcelo Gallardo, técnico do River Plate. O treinador do River enumerou dois pontos como a causa da eliminação de sua equipe: a partida aquém que fez o River e a má utilização do VAR.
– Se pode separar em dois (a causa da eliminação). Além de nós termos a responsabilidade de não conseguir defender uma liderança de três gols, também fico com a sensação de que não houve justiça. É uma mistura entre o que fizemos para que o Lanús ganhasse e a influência da tecnologia. – disse Gallardo, na entrevista coletiva pós-jogo.
Um dos mais experientes árbitros do continente, Wilmar Roldán foi duramente criticado por ter usado o VAR apenas a favor do Lanús na partida da última quarta-feira. Em um lance na segunda etapa, ele não viu um pênalti claro a favor do Lanús, mas voltou atrás e com a utilização do VAR, decidiu marcar a penalidade. A reclamação fica por conta de um lance parecido no primeiro tempo, quando o árbitro não viu um toque de mão dentro da área do River Plate. Na ocasião, porém, o VAR não foi utilizado.
– Certamente haverá justificativas. Um árbitro não pode justificar erros grosseiros. Dizia, que o VAR eliminaria erros grotescos. Hoje aconteceu. Tudo o que disseram não serviu para nada. Serviu só para um time. É desanimador. Não houve justiça. – completou um irritado Marcelo Gallardo.
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