Um pouco de história…
É importante lembrar que a Libertadores é a principal competição de futebol entre clubes profissionais da América do Sul. A qual é organizada pela CONMEBOL.
No ano de 1998 começou a ter o patrocínio da montadora japonesa Toyota, já no ano de 2013 passou a ser a fabricante de pneus japonesa Bridgestone.
O nome deste torneio tem uma conotação completamente histórica e, o bom disso, é que só com o nome conseguiram reunir os acontecimentos históricos mais importantes dos países que participam dela. Pois foi escolhido para fazer uma homenagem aos principais líderes que lutaram e conseguiram a independência das diferentes nações da América do Sul. Eles são José Artigas, Simón Bolívar, José de San Martín, José Bonifácio de Andrada e Silva, D. Pedro I, Antônio José de Sucre e Bernardo O´Higgins.
Integrantes e processo de classificação
Quando foi criado este torneio, no ano de 1960, sob o nome de Copa dos Campeões da América, participavam dele unicamente os campeões das associações de futebol da América do Sul em seus respectivos campeonatos. Porém, com o passar do tempo, a organização, os participantes e os critérios de classificação foram mudando. E também se adaptando a novas realidades.
Para classificar para esta competição, normalmente, são considerados os resultados dos campeonatos nacionais dos diferentes países do continente. Da mesma maneira que ocorre com a Liga dos Campeões da UEFA, na Europa. Mesmo assim, pode haver algumas variações, dependendo do país. Pois acontece que há confederações que utilizam torneios próprios, que ocorrem de forma independente aos campeonatos nacionais, como uma maneira de definir alguma vaga na Libertadores. Isso é no caso de países como o Brasil, que desde o ano de 1989 utiliza a Copa do Brasil. Também ocorreu no Uruguai, entre os anos de 1974 e de 2009, que se baseava na Liguilla Pré-Libertadores. No Chile, desde 1974, e no Peru (com o Torneo del Inca) em 2015.
A Copa ou Taça Libertadores tem várias etapas diferentes, desde o começo em cada temporada até chegar à final. No começo, no decorrer da Primeira Fase, os times concorrem entre eles para emparelhar os níveis, no que é conhecido como “mata-mata”. Os times que sobreviverem a essa etapa serão juntados aos clubes restantes na segunda fase.
Para continuar a disputa, os times são divididos em grupos de 4. Os times dos grupos da segunda fase jogam entre si partidas de ida e de volta. Os dois melhores de cada grupo são classificados para a fase eliminatória, que a seguinte. Nela, o time com melhor campanha enfrenta o pior segundo colocado, o segundo melhor joga contra o penúltimo dos segundos colocados, e assim por diante.
Então, acontecem aí novos enfrentamentos com o sistema “mata-mata”, da mesma maneira que nas quartas de final, nas semifinais e na final.
Entre os anos de 1960 e de 1987, os campeões da edição anterior entravam direto na competição, na fase semifinal, o que fazia com que a retenção do título fosse muito mais fácil. Já no ano de 1988, o vencedor da edição anterior começou a entrar na terceira fase. Só foi em 2000 que o campeão da edição anterior passou a disputar desde a fase de grupos. Com o qual, precisou de obter vaga da mesma forma que todos os outros times, quer dizer, começando na fase eliminatória.
Desde o ano de 2010, foi implementado o critério de que o campeão da Copa Sul-americana tivesse uma vaga na Libertadores do ano seguinte. Com o que ocupou uma das vagas disponíveis para cada confederação.
Critérios de classificação (2017)
Vagas | País | Classificação |
---|---|---|
6 | Argentina | - Do 1º ao 5º lugar no Campeonato Argentino - Campeão da Copa Argentina |
4 | Bolívia | - Campeão do Torneio Apertura do Campeonato Boliviano - Campeão do Torneio Clausura do Campeonato Boliviano - 2 por pontuação geral na temporada |
7 | Brasil | - Do 1º ao 6º lugar no Campeonato Brasileiro - Campeão da Copa do Brasil |
4 | Chile | - Campeão do Torneio Clausura do Campeonato Chileno - Campeão do Torneio Apertura do Campeonato Chileno - Campeão da Copa Chile - 1 dos play-offs entre os vice da temporada |
4 | Colômbia | - Campeão do Torneio Apertura do Campeonato Colombiano - Campeão do Torneio Finalização do Campeonato Colombiano - 2 por pontuação geral na temporada |
4 | Equador | - Campeão e vice do Campeonato Equatoriano - 2 por pontuação geral na temporada |
4 | Paraguai | - Campeão do Torneio Apertura do Campeonato Paraguaio - Campeão do Torneio Clausura do Campeonato Paraguaio - 2 por pontuação geral na temporada |
4 | Peru | - Do 1º ao 4º lugar no Campeonato Peruano |
4 | Uruguai | - Campeão do Campeonato Uruguaio - Vice do Campeonato Uruguaio - 1 por pontuação geral na temporada - Campeão do Torneio de Transição |
4 | Venezuela | - Campeão e vice do Campeonato Venezuelano - 2 por pontuação geral na temporada |
3 | A definir | Vagas remanescentes dos clubes mexicanos desistentes |
1 | Campeão da Libertadores anterior | |
1 | Campeão da Sul-americana anterior |