Nacional recebe o Boca Juniors no Gran Parque Central

Entre Nacional e Boca Juniors há 9 títulos da Copa Libertadores, 6 deles correspondem ao time argentino, enquanto a Copas Intercontinentais empatam em 3 títulos cada um. Se enfrentarão pela 59º vez, com um saldo de 20 vitórias para cada lado e 18 empates. Nacional sai na frente em gols, com 101 gols feitos e 98 para o Boca Juniors, mas o fato curioso deste confronto é que será a primeira vez que se enfrentarão pela Copa Libertadores.

Os demais jogos foram válidos pela Copa Mercosul (atual Sul-Americana), Supercopa e amistosos.

Considerado um dos melhores jogos que pode nos oferecer esta edição da Copa Libertadores, é sem dúvida alguma a principal atração das Quartas de Final, sem tirar mérito dos jogos entre São Paulo e Atlético-MG. Assim nos diz a história de ambos times, gigantes na torcida e nos títulos.
Nacional não para de acumular recordes no maior torneio americano, sendo o time que mais vezes jogou o campeonato e o que mais gols converteu, enquanto Boca é considerado o melhor time da década de 2000.

Mas indo diretamente ao jogo que teremos amanhã na cidade de Montevidéu, teremos um confronto de estilos de jogos bem diferentes, com treinadores jovens, ex futebolistas e com marcadas convicções.

O Nacional lutou e conseguiu que a partida seja jogada em sua casa, no Estádio Gran Parque Central e não no mítico colosso do futebol mundial, o Estádio Centenario. Tanto os jogadores, como o técnico Munúa e até o seu presidente, queriam jogar no GPC, na sua casa e não no Centenario, onde não se sentiriam confortáveis.

O Boca Juniors chega com 3.000 torcedores e segundo tem corrido pela imprensa do Rio de la Plata, houve uma espécie de pacto de não agressão entre as torcidas, algo que nem sequer deveria ter sido combinado ou questionado.

O Boca Juniors chega com novidades. As recuperações de Daniel Osvaldo, Gino Peruzzi e Rodrigo Bentancur, todos disponíveis para jogar em Montevidéu. O forte deste time xeneize está na sua principal estrela, o craque Carlos Tevez. O DT do Nacional sabe do que o argentino é capaz e sabe que o futebol do time de Boca irá passar pelos seus pés, sempre acompanhado pelos laterais, e não será tarefa fácil detê-los.

Por outro lado, o Nacional espera o Boca Juniors em uma semana muito importante. O time uruguaio joga os 90 primeiros minutos do tudo ou nada na Libertadores e no domingo disputará o clássico uruguaio diante do Peñarol, seu rival de toda a vida e os dois estão na briga pela liderança do campeonato uruguaio.

O time de Munúa deposita sua confiança e rudeza em quatro pilares: a experiência do goleiro Conde (figura importantíssima na classificação diante do Corinthians em São Paulo), a fortaleza do zagueiro Diego Polenta, a inteligência de Santiago Romero na metade do campo e a astúcia goleadora de Nicolás López.

Amanhã, quinta-feira 12 de maio, às 19:30 h de Montevidéu, Nacional e Boca Juniors irão debutar, depois de mais de 100 anos de história, como rivais diretos no maior torneio de futebol de clubes da América. Não há mais nada a dizer, ambas as equipes irão se estudar ao máximo e tentar dar o golpe que derrube o seu rival. Boca sabe que um gol de visitante é muito importante para o jogo de volta, enquanto o Nacional sabe da importância de marcar e manter o seu gol em zero em casa.

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Nacional x Boca Juniors, uma Final nas Quartas da Libertadores
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